O processo seletivo do apetite começa ao analisarmos a aparência da bebida ou da comida. É a aparência que vai despertar o desejo pela degustação daquele determinado alimento e no caso da cerveja, esse apelo vem da cor, da espuma e da transparência que ela possui.
Ao degustar uma cerveja, cinco características devem ser observadas: aparência, paladar, aroma, tato (deve ser percebido na boca) e drinkability. Esses fatores são influenciados pelo teor alcoólico que vai reforçar algumas características e neutralizar outras. A cerveja é considerada boa quando conseguimos perceber, no aroma, a
presença do malte e do lúpulo.
COMO DEFINIR A COR DA CERVEJA
A cor está diretamente ligada à definição do tipo de cerveja, sua receita. Ela também revela o malte utilizado e o seu grau de torreifação. O grau de torreifação do malte não interfere apenas na cor, mas sim no sabor, e é por isso que esse balanceamento exige muita prática e conhecimento dos cervejeiros no processo de fabricação das cervejas artesanais.
AS ESCALAS DE CORES DA CERVEJA
Existem duas escalas que são utilizadas para medir a cor das cervejas: a EBC, européia, e a SRM, americana.
A escala EBC – European Brewing Convention (Convenção de Cervejeiros da Europa), pode ser aplicada à cerveja ou apenas ao malte. A escala europeia classifica como cerveja clara a que tiver a cor correspondente a menos de 20 unidades EBC, e como cerveja escura a que tiver cor correspondente a 20 unidades EBC ou mais.
A escala SRM – Standard Reference Method – baseia-se na espectrofotometria, que mede a absorção de luz em certos comprimentos de onda, para definir as cores das cervejas. Os valores da escala SRM equivalem a 40% dos valores da EBC, portanto, 10 unidades EBC equivalem a 4 unidades SRM.
Fonte: adaptado do site “Beer Bier” (https://goo.gl/q9HDm5)